mãos de casal com cofrinho moedas e simbolo de casa avaliando se poupança vale a pena

Você já parou para pensar se poupança vale a pena e se é a melhor opção para adquirir um bem? Preparamos um comparativo com o consórcio para você!

Guardar dinheiro em uma poupança e obter bons rendimentos, para a aquisição do bem desejado, há alguns anos era uma das opções mais promissoras.

Contudo, ao longo dos anos muitas mudanças foram surgindo, alterando este cenário.

Bom, muita gente ainda acha que a poupança vale a pena, visto que desconhece como ela funciona.

No entanto, apesar de ser uma opção visada e utilizada por muitos, guardar dinheiro em uma poupança para a aquisição de um bem pode não ser uma boa ideia.

Isso porque ela está suscetível a variações constantes nos rendimentos, além de ser necessário aguardar um longo período para a concretização da compra.

Para você entender melhor do que estamos falando, explicamos ao longo deste conteúdo como funciona uma poupança e também fazemos uma comparação com o consórcio. Continue a leitura!

 

Poupança e taxa Selic: entenda a relação

Os rendimentos da poupança são calculados com base na taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia).

A taxa Selic é uma taxa básica de juros, utilizada pelo Banco Central, para controle da inflação e como referência para o cálculo de diversas taxas, como empréstimos, financiamento, aplicações financeiras, títulos públicos, entre outros.

Contudo, esta taxa é muito variável. Sendo revisada a cada 45 dias, podendo ou não ser alterada.

Ou seja, os rendimentos da poupança são instáveis, estando suscetíveis a diversas mudanças ao longo do tempo.

Para deixar um pouco mais claro esta variação, há duas regras de cálculo na qual os rendimentos das poupanças são calculados:

  • Com a taxa Selic acima de 8,5% ao ano – os rendimentos são de 0,5% ao mês, mais Taxa Referencial (TR);
  • Taxa Selic igual ou menor do que 8,5% ao ano – rendimentos de 70% da taxa Selic, mais Taxa referencial (TR).

Desde o final de 2021, a taxa Selic tem sofrido constantes aumentos.

No mês de maio de 2022, por exemplo, a taxa teve uma nova alta, chegando a 12,75%, o que faz com que a primeira regra mencionada acima seja usada para o cálculo do rendimento da poupança.

Desta forma, os retornos obtidos nas cadernetas de poupança, podem ser muito baixos, não se tornando uma opção viável para guardar dinheiro para a aquisição do bem desejado.

Além disso, se a ideia é juntar determinada quantia de dinheiro na poupança e aí realizar um financiamento para adquirir o bem, o aumento da taxa Selic também pode ter influência direta sobre isso.

Isso porque algumas modalidades de financiamento calculam os juros mensais com base na Taxa Selic.

O que significa que o valor das parcelas pode variar muito durante o período do financiamento.

 

O consórcio também é influenciado pela taxa Selic?

Já o consórcio, não é influenciado pelas mudanças da taxa Selic.

Isso porque, no consórcio só é cobrada uma taxa de administração, destinada à remuneração dos serviços prestados pela administração, sendo estipulado em contrato.

Ou seja, a taxa de administração não tem relação com a taxa Selic.

Assim, o setor de consórcios não é impactado de forma negativa pelas variações dessa taxa, ao contrário da poupança.

 

Poupança ou consórcio: qual a melhor opção quando se deseja adquirir um bem?

Até aqui, você viu a relação da poupança com a taxa Selic, e como isso pode influenciar o rendimento do seu dinheiro guardado.

Agora, chegou a hora de compararmos com o consórcio, para você entender qual modalidade é mais vantajosa.

 

Poupança vale a pena?

Comprar um bem, seja um carro, apartamento, casa, terreno, ou qualquer outro, pode demandar uma alta quantia em dinheiro.

E nem todo mundo dispõe do total deste montante para a compra à vista.

Assim, muitas pessoas optam por guardar esta quantia ao longo dos anos em um poupança, visando a compra do bem desejado.

Contudo, como já comentamos os rendimentos da poupança são variáveis.

Desta forma, não há garantias quanto aos rendimentos obtidos ao longo deste tempo.

Ou seja, você pode guardar dinheiro ao longo de 15 anos e obter um rendimento mínimo, que não seja suficiente para adquirir o bem desejado.

Vamos usar um exemplo para facilitar o entendimento.

Digamos que você planeja comprar uma casa no valor de R$270 mil, e para isso reserve R$1.500,00 por mês para aplicar na poupança, ao longo de 15 anos.

Ao final do período você terá pelo menos R$270 mil em conta, mais o valor do rendimento da sua aplicação financeira que, como comentamos, pode ser muito variável.

Mas, quem garante que daqui a 15 anos você conseguirá adquirir a casa que almeja, com 270 mil que guardou na poupança?

Desta forma, você pode esperar longos anos para adquirir o bem que deseja e realizar o seu sonho, e ainda assim não dispor dos recursos necessários para sua concretização.

 

Consórcio

No consórcio, por sua vez, você paga parcelas mensalmente e com isso pode participar de assembleias e sorteios.

Mensalmente, um consorciado é sorteado e passa a poder usufruir da carta de crédito contemplada.

Assim, pode adquirir o bem e continua realizando o pagamento mensal da parcela pelo tempo estipulado em contrato.

Além disso, o consórcio gera uma economia de até 80% em taxas se comparado aos juros pagos em um financiamento.

Outro ponto a considerar, é de que os bens podem sofrer alteração de valores ao longo dos anos. Isso quer dizer que a alta da inflação pode levar a alta do valor do bem que se deseja adquirir.

Assim, para garantir que você tenha o poder de compra do bem, anualmente o consórcio passa por reajustes, considerando este acréscimo sobre os bens.

Desta forma, todos os consorciados obterão o mesmo poder de compra, independente do momento e cenário em que estarão inseridos no momento da sua contemplação.

 

Mas enfim, poupança vale a pena?

Cada modalidade apresenta características diferentes, desta forma, pode ser mais vantajosa para grupos distintos.

A poupança vale a pena, supondo que a taxa Selic tenha uma queda e entregue um maior retorno.

Porém, comparada a outras modalidades utilizadas para adquirir bens, como os consórcios, a poupança é ainda umas das opções menos atrativas.

Para ter acesso a diversas outras informações sobre o universo dos consórcios, continue acompanhando o nosso blog!

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