Se você está considerando embarcar nessa modalidade de crédito que pode transformar seus investimentos, é essencial entender claramente as taxas associadas a um consórcio. Neste guia abrangente, vamos explorar as diferentes taxas de um consórcio, explicando seu propósito, impacto e como tomar decisões informadas para garantir que você esteja no controle de suas finanças. No final, traremos uma super dica para te ajudar na escolha. Continue a leitura!
Como funciona um consórcio?
Antes de abordarmos as taxas específicas de um consórcio, é importante compreender o que exatamente é um consórcio e como ele se destaca como uma alternativa vantajosa para a aquisição de bens.
Um consórcio é um sistema cooperativo que reúne um grupo de pessoas com o objetivo de adquirir um mesmo bem, como um imóvel, um automóvel ou até mesmo capital de giro, por meio de contribuições mensais.
Ao contrário de outras formas de financiamento, em um consórcio não há a cobrança de taxas de juros. Isso significa que o consorciado paga apenas o valor do bem, acrescido de pequenas taxas, que são estabelecidas pela administradora do consórcio para cobrir os custos operacionais e de gestão do grupo.
Além disso, o consórcio oferece uma forma planejada de adquirir um bem. Por estar baseado em um sistema de contribuições mensais, o consorciado tem a oportunidade de se planejar financeiramente para o pagamento do bem desejado. O consórcio também proporciona flexibilidade, permitindo ao consorciado escolher o valor das parcelas de acordo com sua capacidade de pagamento.
Agora que compreendemos o conceito de consórcio e suas vantagens, vamos explorar em detalhes as taxas envolvidas nessa modalidade.
Quais são as taxas de um consórcio?
Veja abaixo as principais taxas de um consórcio e qual a importância de cada uma delas!
Taxa de administração
A taxa de administração é uma cobrança realizada pelas administradoras de consórcio com o objetivo de remunerar os serviços prestados durante a gestão do consórcio. É uma taxa fundamental dentro do sistema de consórcios, pois permite que a administradora mantenha suas operações e ofereça suporte aos participantes ao longo do período do consórcio.
A taxa de administração é calculada sobre o valor total do consórcio e pode variar de acordo com a administradora e o tipo de consórcio. Geralmente, essa taxa é expressa em forma de percentual.
Por exemplo, em um consórcio de pesados a taxa é de 1,20% ao ano, já em bens como imóveis ela chega em torno de 0,90% / ano. Já a taxa para consórcio de equipamentos é de 2,25 % ao ano. Porém, devemos lembrar que esses valores não chegam nem perto dos juros dos tradicionais financiamentos, veja só um comparativo em um consórcio de imóveis:
Ou seja, uma economia de R$ 1.704.634,40. Praticamente o valor de dois imóveis!
É importante ressaltar que esses valores são apenas referências e podem variar de acordo com a administradora e as condições específicas de cada consórcio.
LEMBRE-SE: É essencial comparar as taxas de administração entre diferentes administradoras de consórcio antes de tomar uma decisão. Isso porque, além do valor da taxa, é importante analisar os serviços oferecidos, a reputação da empresa e a qualidade do suporte fornecido aos participantes.
Uma taxa de administração mais baixa pode parecer atrativa em um primeiro momento, mas se a administradora não oferecer um bom suporte ou tiver uma reputação duvidosa, pode acabar trazendo complicações ao longo do consórcio.
Fundo de reserva
O fundo de reserva é um montante de dinheiro acumulado pelos consorciados ao longo do tempo para garantir a segurança do grupo. Sua principal função é cobrir eventuais despesas extras ou imprevistos que possam surgir durante o consórcio, como inadimplências, atrasos no pagamento das parcelas, entre outros. O fundo de reserva atua como uma espécie de “colchão” financeiro, assegurando que o grupo possa cumprir seus compromissos e evitar possíveis problemas financeiros.
O fundo de reserva é formado por meio da contribuição mensal de todos os consorciados. Uma porcentagem fixa é acrescida ao valor das parcelas pagas, e esse montante é direcionado para o fundo de reserva. Essa contribuição é estabelecida no contrato do consórcio e pode variar de acordo com as regras de cada administradora. Devemos lembrar que sua cobrança é legal, estabelecida na Lei do Consórcio e na Circular 3.432 do Banco Central.
O fundo de reserva é utilizado quando ocorrem situações que exigem um recurso financeiro extra. Por exemplo, se um consorciado deixar de pagar suas parcelas, o fundo de reserva pode ser utilizado para cobrir esses valores em atraso, garantindo que o grupo não seja prejudicado.
A taxa do fundo de reserva pode variar ao longo do consórcio de acordo com as necessidades do grupo. Em alguns casos, a taxa pode ser fixa durante todo o período, enquanto em outros casos ela pode ser ajustada anualmente, levando em consideração fatores como a inflação e possíveis variações nos custos administrativos.
Fundo comum
O Fundo Comum é uma parte essencial do funcionamento de um consórcio. Ele se trata de um valor mensal que os participantes do consórcio pagam, com o objetivo de formar uma grande poupança coletiva. Essa poupança será utilizada posteriormente para a compra do bem ou serviço desejado pelos contemplados, ou seja, o valor da carta de crédito.
O valor do Fundo Comum é definido com base no preço atual do bem ou serviço no dia em que ocorre a Assembleia Geral Ordinária. A contribuição é geralmente estabelecida como uma porcentagem do preço total do bem ou serviço.
Seguros
Em um consórcio, é comum a inclusão de seguros para proteger os consorciados e o próprio grupo em situações específicas. Alguns dos seguros mais comuns em um consórcio são o seguro de vida e o seguro de quebra de garantia.
O seguro de vida tem como objetivo garantir que as prestações vincendas sejam pagas em caso de falecimento do consorciado. Dessa forma, o seguro visa proteger os familiares e garantir que o consorciado não fique inadimplente em caso de acontecimentos trágicos. É importante ressaltar que a contratação deste seguro não é obrigatória e pode variar de acordo com o contrato do consórcio.
O seguro de quebra de garantia é contratado em favor do grupo e tem como objetivo cobrir possíveis inadimplementos de consorciados contemplados. Esse seguro protege o fundo comum do consórcio contra eventuais problemas financeiros de participantes já contemplados. Novamente, é importante verificar se o contrato prevê a inclusão deste seguro e entender seus impactos nas taxas do consórcio.
É fundamental compreender os seguros oferecidos e suas coberturas antes de ingressar em um consórcio. Embora a adesão a esses seguros não seja obrigatória, eles podem trazer segurança e tranquilidade aos consorciados e ao grupo como um todo. Portanto, é recomendado analisar cuidadosamente as opções e verificar se as coberturas oferecidas atendem às necessidades e expectativas individuais dos participantes do consórcio.
O que analisar sobre as taxas de um consórcio?
Quando decidimos entrar em um consórcio, é essencial analisar as taxas de forma criteriosa. Afinal, elas podem impactar diretamente no custo total e na viabilidade financeira do seu projeto. Veja algumas orientações para te ajudar:
1. Compare diferentes consórcios e administradoras: Não se limite a apenas uma opção. Pesquise e compare as propostas de diversas empresas para encontrar a que melhor se adequa às suas necessidades. Considere não apenas as taxas praticadas, mas também a reputação e a transparência da administradora no mercado.
2. Analise as taxas cobradas: Verifique cuidadosamente as taxas de administração, fundo de reserva e serviços extras cobrados pela administradora do consórcio. Compreender a composição dessas taxas é fundamental para evitar surpresas e garantir que estejam de acordo com o que você espera.
3. Calcule o custo total do consórcio: Além das taxas, leve em consideração outros fatores que podem influenciar no custo final, como prazos e valores das parcelas. Avalie também se há algum seguro incluído nas parcelas e se isso é vantajoso para você.
4. Verifique a solidez da administradora: É importante investigar a reputação e a estabilidade financeira da empresa que você está considerando. Uma opção confiável pode oferecer maior segurança e garantia de que o consórcio será conduzido de forma transparente e eficiente.
Na hora de analisar as taxas e fazer comparações, contar com o apoio de uma corretora de consórcios confiável, como a Rëvo, pode ser uma excelente opção. Com a ajuda de especialistas, você terá suporte profissional na escolha do consórcio mais adequado ao seu perfil, levando em consideração não apenas as taxas, mas também outros fatores importantes.
Lembre-se sempre de tomar decisões financeiras de forma consciente e analisar todas as informações disponíveis antes de escolher um consórcio. Assim, você estará mais preparado para aproveitar os benefícios dessa modalidade de investimento.
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